Há duzentos anos já o general Junot estva instalado em Lisboa havia alguns dias quem sabe se já no palácio Quintela na Rua do Alecrim. Tinha trazido com ele um belo relógio que me inspirou para um artigo no Actual do Expresso sob o título: "Cá se fazem, cá se pagam"
Tratava-se de uma belíssima máquina de duas faces, de mostrador principal em ouro decorado em “guiloché”, com horas minutos e segundos e indicador de corda e o reverso em platina com indicação de meses à volta e mostradores secundários para dias da semana, dias do mês e fases da lua. Junot tinha-o comprado em 24 de Agosto, pouco antes de avançar com o seu exército sobre Portugal, ao fabricante Breguet um mestre suíço com atelier no Quai de l’Horloge na ilha de la Cité em Paris (Abraham-Louis Breguet, 1747-1823).
Esse relógio encontra-se presentemente em Portugal no museu da Fundação Medeiros de Almeida.
Conto o resto da história quando forem os duzentos anos da Convenção de Sintra.
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